Essa foi a minha segunda vez no Rio, mas a primeira que eu
realmente aproveitei.
Nem estava nos planos das férias, mas, felizmente, acabei
indo pra Cidade Maravilhosa porque eu e minha prima compramos ingressos pra ver
o Rock in Rio \o/
Como fui?
Resolvemos passar quatro noites lá e fomos de carro –
brilhante ideia do Igor. Saímos de São Paulo umas 21h e chegamos lá umas 4h da
manhã, contando com a santa paradinha no Graal e sem trânsito. O gasto com
pedágio foi R$ 80. No fim das contas acabou compensando mais do que ir de
avião, já que estávamos em quatro pessoas e a gasolina não passou de R$ 200
(ida e volta).
O Rio pra mim
O Rio realmente é uma das coisas mais lindas do mundo, né? Ô
cidade que nasceu pra ser incrível. Desde que voltei, vivo falando que vou morar lá um dia...
Não sei se em outro lugar do mundo existem essas misturas de cidade com natureza, luxo vizinho de favela. É de ficar de queixo caído mesmo.
Não sei se em outro lugar do mundo existem essas misturas de cidade com natureza, luxo vizinho de favela. É de ficar de queixo caído mesmo.
Já conheci outras cidades-praia, mas em nenhuma outra a galera
cultua tanto o corpo como lá. É impressionante ver o pessoal todo malhadinho,
desfilando de biquíni ou regatinha branca. Você não vai andar pelo Rio sem
espiar alguém se exercitando. Nunca. Tanto que até nos pontos de ônibus têm
barra de ferro pra você não perder seu tempo sem cuidar do corpo, tá bom?
E, cara, São Paulo tem bastante shopping. Mas o Rio fa-bri-ca!
Cada esquina você vê um estacionamento diferente para entrar. Apesar de ter
aquela praia toda e tanta coisa bonita pra ver e conhecer, parece que os
cariocax gostam mais de compras, cinema, vitrines, etc.
Reza a lenda que Igor estava de olho na praia de nudismo vizinha
Grumari, um amor
Além de ir à praia da Barra da Tijuca, fomos em outra praia
mais afastada do centro do Rio que se chama Grumari (que gracinha!).
Ela fica em uma reserva ambiental e é bem vazia. Areia
fofinha, água gelada. Bem tranquila e com um visual nota: 10. Se algum dia der
pra você ir, vá!
Lembro de ter ficado um bom tempo subindo um morro de carro
pra chegar em Grumari. Não aconselho ir a pé, não. Mas vai que você tem pique,
né?
O perigo
Olha, assim como em todo lugar, existe perigo no Rio também,
com certeza. Mas tanto nessa quanto na primeira vez em que eu fui, tudo rolou
tranquilamente.
Tô falando isso porque a minha mãe, por exemplo, nunca foi
ao Rio e morre de medo da “falta de segurança”. Isso é neura, tá? Tudo fruto de
muito “Tropa de Elite”, noticiário e história mal contada. Esquece a imagem de
arrastões. Hoje em dia dá pra curtir, sair à noite e até, olha só que incrível,
atender o celular andando na rua!
Brincadeiras à parte, me senti segura lá. Quando fui
sozinha, a trabalho, subestimei essa questão também. Pensei que ia pirar e ter
que ficar com a mão na bolsa a toda hora. Esquece isso. São Paulo é mais cinza
do que o Rio nessa questão.
Esse é o Rio Scenarium: todo colorido do lado de fora, enfeitando a rua
Boemia carioca: Lapa
“Não deixa de curtir os barzinhos da Lapa”, lembro de ouvir
meu tio dizendo no celular.
Com a boa e velha proposta de sair pra beber –
principalmente porque o Rio é quente e não tem nada melhor do que uma
cervejinha nesses casos – fomos ao famoso bairro boêmio carioca, apelidado (ou
não) de Lapa.
Para poder beber, pegamos um táxi que nos deixou na Avenida
Mem de Sá. Inclusive: obrigada, taxista.
Isso porque eu me apaixonei por essa
avenida. Tem só botequinho honesto. E se você não quiser entrar em nenhum, como
eu fiz, é simples. Basta comprar umas cervejas em qualquer balcão e beber
apreciando o movimento da rua.
Depois, curiosos, fomos conhecer o famoso Rio Scenarium. Só
conhecer mesmo porque depois de ver a fila e o preço desistimos de entrar. Mas
é bem lindo por fora.
Para compensar, ficamos na rua bebendo. Até recomendo isso mais
do que qualquer outra coisa. Essa Rua do Lavrádio é toda em paralelepípedo e acomoda
umas mesas charmosas dos dois lados da calçada.
Adorei
.