segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

o fim


Até quando o certo vai ser incerto? Sem resposta, vou caminhando para o que eu acho mais viável. Até que o fim chegue, nunca vou saber. E isso me irrita.

Os meus passos vão ter resultados para não viver em vão? 

Ninguém me responde. Na verdade, ninguém sabe a resposta. Enquanto isso, vou sorrindo, fazendo meu melhor, esbanjando prazer em amores.

Enquanto isso, você vai se acabando, morrendo mais rápido, se tornando preto e branco, vivendo sem vida.
Agora eu vejo isso. O fácil se torna difícil no fim.

Meus passos não olham pra mim, não olham pra trás, vão com a certeza da luz. Os seus não.

Achei a resposta.

nem sexo, nem amor


Eu quero a falta de ar.

Quero o arrepio da ponta do dedo da mão até o ombro, a respiração ofegante, o olho fechando forte e o leve sorriso no canto da boca. Quero o romance, o toque, o calor no peito e a insegurança de estar fazendo certo.

Eu quero a falta de ar que você me dá. Mas você não está. Nunca esteve.