Mensagem

Hoje uma colega conhecida, moça simples, me olhou e disse que tinha recebido uma mensagem pra mim. Que enquanto ouvia essas palavras via o meu rosto virado pra baixo.

Eu abri o papel e li:

“Ergue tua cabeça e anda no caminho que é preparado para tua aprendizagem. As águas do rio às vezes estão calmas. Conforme acontece a tempestade suas águas correm com mais força, levando tudo com mais velocidade. Não podemos parar. Sempre com sabedoria e entendimento. Quando a tempestade passa tudo se acalma, assim como os momentos em nossas vidas. Não desanimes nunca, porque tudo é necessário”.

Era tudo o que eu precisava ouvir e passar adiante. Obrigada.

É como andar de bicicleta...

Acordei cedo e fiquei com vontade de andar de bicicleta. Coloquei um disco do Stones para tocar bem alto

.

Fui lá no quartinho e tirei o plástico que a envolvia. Cara, a bicicleta tava muito suja. Deve ser porque ficou parada lá mais de 5 anos. “Tudo bem”, eu pensei.

Levei ela até o quintal e joguei água da mangueira nela. Ficou bom. Enxuguei e fui encher o pneu. Só que a bomba estava quebrada. Uma pena.

Meu pai vai me ajudar a trazê-la de volta à vida. E eu também. No fim das contas, tudo tem conserto.

Uma amiga falou uma coisa ontem que fez muito sentido. Enquanto a May reclamava que o cara que ela tá pegando é todo perfeitinho, mas que ela não quer mais, a Bia jorrava prazer ao dizer as palavras “ele me come bem e tá tudo ótimo”.

Acontece que a Bia pastou pra conseguir ficar com esse cara, que tem o nome de um Deus grego, sério. No fim das contas, ela concluiu: ”Pode estar mil maravilhas, mas se não é pra ser não vai ser. Quando que pode existir mil dificuldades, mas se tiver que ser você não vai desistir”.

Verdade.

Aí eu parei e pensei: Será que eu desisti diante de algumas dificuldades e era pra ser de verdade?

Intenso e chato pra caralho pensar nisso. Desanima e mostra minha incapacidade de lidar com os meus defeitos. Mas tenho quase certeza que já desisti no meio do caminho do que era certo.

Paciência.

*nomes foram trocados pela segurança das amigas

Tamanho é documento de caráter

Se tem uma coisa que dá dó é cara que paga de fodão, mas tem o pau pequeno. Aí você me pergunta: “Mas como você sabe disso?”. Aí eu te respondo: “Isso é o que as meninas (também) conversam quando vão juntas ao banheiro”.

Agora que os segredos já foram revelados, vamos discutir. Tem um cara, vamos chamá-lo de Tobias. (Melhor Tobias porque eu não conheço nenhum e não vai pegar mal).

O Tobias tem o pau pequeno. Bem pequeno. Só que ele é estiloso, trabalha em lugar foda, tem um monte de tatuagens legais e um alargador – gigante, para chamar a atenção, claro.

Em suas redes sociais o cara é “O PEGADOR”, todas as minas dão em cima dele e fazem questão de ficar lambendo seu cu em comentários e curtições e replys e etc.

Acontece que em uma dessas conversas de banheiro ficamos sabendo o tamanho do dito cujo. Nem faz cócegas.  Não que isso seja um problema, mesmo porque eu não vou fazer uso, mas tudo ficou claro.

Agora eu entendi porque em todas as conversas que ele tava na rodinha, o cara só conseguia falar da mina tal que ele comeu ou da mina tal que não parava de ligar pra ele ou da festa tal que ele pegou mais de dez.

Comedor come quieto.

E se o homem se garante, não precisa ficar com esses papinhos de primeiro colegial. Quando se tem 15 anos, beleza. Mas se você tem mais de 20: acorda filhão.